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Grevistas ocupam reitoria da Unicamp por duas horas

Ato serviu para 'mandar recado', diz diretor sindical

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Funcionários grevistas das universidades estaduais paulistas invadiram e mantiveram ocupado, por duas horas, o prédio da reitoria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) na tarde desta quarta-feira. Estudantes também participaram do ato.

 

Os servidores queriam ser recebidos pelo reitor da instituição, Fernando Ferreira Costa, que é o atual presidente do Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), mas o encontro não ocorreu.

 

 

Os grevistas pedem a reabertura de negociações com o conselho. A principal reivindicação é o restabelecimento da isonomia salarial entre professores e funcionários. Os docentes receberam aumento de 6%, que não foi estendido aos servidores.

 

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Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) Magno de Carvalho, a ocupação não estava prevista. "Foi um movimento espontâneo. Aconteceu pela revolta do pessoal com o reitor da Unicamp, que não quis atendê-los", disse ele, que ficou em São Paulo para coordenar, pelo segundo dia, o fechamento do prédio da reitoria da USP. "Serviu para dar o recado."

 

Em nota, a Unicamp informou que a invasão ocorreu "de forma truculenta, ameaçando funcionários e causando depredação do patrimônio público". A instituição diz "lamentar profundamente" o que classifica de "atos de força que afrontam o estado de direito".

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