PUBLICIDADE

Desafio do Balde de Gelo: morre homem que inspirou campanha ligada à ELA

Pete Frates morreu aos 34 anos, após lutar contra a esclerose lateral amiotrófica nos últimos sete

PUBLICIDADE

Por Barbara Goldberg
Atualização:
Pete Frates, que inspirou o 'Desafio do Balde de Gelo' em homenagem em um jogo de baseball em 2015 Foto: Elise Amendola / AP Photo

Pete Frates, cuja batalha contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA) inspirou o desafio do balde de gelo, que arrecadou milhões de dólares usados em pesquisa sobre a doença, morreu nesta segunda-feira, 9, aos 34 anos, após lutar sete anos contra a doença, informou o Boston College.

PUBLICIDADE

Ex-capitão da equipe de basquete do Boston College, Frates morreu em sua casa em Beverly, no Estado norte-americano de Massachusetts. Ele foi diagnosticado com a doença neurodegenerativa, também conhecida como doença de Lou Gehrig, em 2012, quando tinha 27 anos.

O desafio do balde com gelo aconteceu no verão do hemisfério norte de 2014, quando pessoas de todo o mundo publicaram vídeos e fotos de si mesmas jogando um balde com água gelada em suas cabeças e desafiando outras a fazer a mesma coisa, ao mesmo tempo que faziam apelos por doações de dinheiro para a pesquisa sobre a ELA. O desafio arrecadou mais de 220 milhões de dólares, de acordo com a associação da ELA.

Em 2017, a Food and Drug Administration, dos Estados Unidos, aprovou um remédio que desacelera os efeitos da doença. Frates ajudou a atrair atenção para o desafio por meio do apoio que recebeu de famosos, como a estrela do time de futebol americano New England Patriots Tom Brady, o então futuro primeiro-ministro do Canadá Justin Trudeau, o ex-presidente dos EUA George W. Bush, além de Bill Gates, Lady Gaga e outros.

O desafio também foi parte de sua campanha sobre a ELA, que ele disse que o ajudou não só a sobreviver, mas também a viver depois de ser diagnosticado com a doença incurável. "Me deu outra razão para levantar da cama todos os dias", disse Frates ao jornal do Boston College, The Heights, cerca de um ano após o diagnóstico. "Ser parte de algo que é maior que você é uma das melhores coisas que se pode fazer", disse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.