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Review: Nike Lebron 21 traz tecnologia e luxo ao basquete

Nike Lebron 21 tem amortecimento duplo e materiais premium no cabedal para servir aos jogadores de basquete de qualquer biotipo

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Foto do author Diego Ortiz
Por Diego Ortiz
Nike Lebron 21 Foto: Diego Ortiz/Estadão

O Nike Lebron 20 rompeu barreiras por ser um cano baixo, fato pioneiro na linha de Papai Lebrão, e por ser um dos melhores tênis de basquete de 2023 tecnicamente e um dos melhores tênis da história do contrato com a estrela do Lakers. Isso deu ao Lebron 21 um fardo pesado antes mesmo do desenvolvimento. O que levou a Nike a tomar uma decisão drástica e, no meu ponto de vista, acertada. Manteve os aspectos básicos do 20 no 21, vendido por R$ 1.799,99, e investiu apenas em perfumaria.

Nike Lebron 21 Foto: Diego Ortiz/Estadão

Diferentemente do 20, o Lebron 21 tem três camadas na construção no cabedal. A primeira é de couro ou outros materiais, dependendo da colorway. Nesta, Akoya, é couro, e dos bons. A segunda é de flywire que é então seguida por um tecido sintético respirável. Dá para ver as três camadas no swoosh na lateral interna do tênis.

Nike Lebron 21 Foto: Diego Ortiz/Estadão

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Neste ponto a Nike escolheu dar uma pegada mais casual para o tênis de performance. É preciso um pouco mais esforço e uso constante para deixar ele moldado o suficiente no pé para jogo do que no 20 de mesh, por exemplo, mesmo ele sendo TTS. Mas para o olhar streetwear, a comparação chega a ser desleal para 21, muito mais elegante. Com a court da NBA parecendo cada vez mais um desfile do qualquer outra coisa, o Lebron 21 vai bem demais.

Há também a tecnologia Sphere no calcanhar que se molda ao pé e melhora o suporte quanto mais se usa e a língua lembra muito a Torch da Nike, muito presente em modelos anteriores do Kobe. O laces seguem o mesmo padrão mais luxuoso do 21, mais grossos, mas que também ajudam no jogo porque demoram mais para desamarrar.

Nike Lebron 21 Foto: Diego Ortiz/Estadão

No amortecimento há a mesma configuração do LeBron 20, com a entressola Cushlon que abriga uma unidade Zoom Turbo no antepé e uma unidade Zoom Air de grande volume (13 mm de espessura) no calcanhar. Esta configuração cria um conjunto bem leve e responsivo, ao mesmo tempo que oferece muito conforto e proteção contra impactos. E também é bem versátil e funciona para jogadores mais ágeis e para os pivozões.

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Fibra de carbono foi retirada

Um ponto que talvez seja o único que sofreu perda de qualidade é a placa de estabilização. Sai a fibra de carbono e entra o TPU. Os materiais mais nobres do cabedal cobraram um custo e sobrou para o carbono. Mas isso não significa que o suporte e a contenção sejam ruins, muito pelo contrário. O cadebal mais rígido e o ótimo amortecimento compensam isso e, na verdade, não dá para notar nenhuma diferença.

Nike Lebron 21 Foto: Diego Ortiz/Estadão

Na parte de tração da sola, o padrão de borracha translúcida funciona da mesma forma que e o do Lebron 20. É um composto mais macio, perfeito para quadras fechadas, mas que acumula muita poeira se o jogo for em ambiente aberto. Não chega a ficar escorregadio, mas perde a sensação de chiclete que ele dá nas quadras fechadas.

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