O número de computadores em uso no Brasil, até março deste ano, é de 12 milhões. Mesmo com as incertezas do mercado, está comprovado o crescente processo de informatização da economia, e a previsão é de que este segmento registre crescimento significativo nos próximos anos. Até o final deste ano, as vendas de micro computadores devem chegar a 4 milhões de unidades. A previsão foi feita hoje pelo professor Fernando Meirelles, vice-diretor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) Da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os dados fazem parte da 12ª pesquisa anual realizada pela FGV-EAESP sobre o mercado de Tecnologia de Informação, com resultados de pesquisas do uso nas empresas e do comercio eletrónico no mercado brasileiro. Nesta pesquisa foi detectado que as médias e grandes empresas nacionais privadas gastam em informática 4,2% de seu faturamento líquido. Segundo o professor Meirelles, a tendência é de que este índice continue a crescer nos próximos anos. Por segmento, o setor de serviços é o que mais investe em informática, numa média de 6,4%. Já os índices mais baixos estão no comércio, com apenas 1,9%. Na área de serviços, os bancos são os que mais investem em informatização, com cerca de 8,8% do patrimônio líquido.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
