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Certificação chega a sitiantes cafeicultores

Pequenos produtores da região de Amparo e Serra Negra melhoram a qualidade do grão e valorizam o produto

Por Niza Souza
Atualização:

No Sítio São João, em Serra Negra (SP), a família do cafeicultor Décio Olivotto está se preparando para iniciar a colheita de mais uma safra. Neste ano de safra menor, por causa da bianualidade do café, a expectativa é colher 20 toneladas, ou 330 sacas. No ano passado, a produção foi de 50 toneladas. Mas a queda na produção não desanimou o produtor, que desde 2006 investe na organização da propriedade e já obteve a certificação internacional UTZ Certified (de boas práticas agrícolas).Com a certificação, Olivotto vem conseguindo vender sua safra por preço superior à cotação do mercado. No mínimo, ele recebe R$ 15 a mais por saca. Se confirmada a produção estimada para esta safra, ele aumentará sua renda em, pelo menos, R$ 5 mil. "A bonificação é um estímulo, principalmente em anos de baixa produção", diz a filha Giane, que ajudou o pai a organizar o sítio.A família Olivotto é uma das 250 famílias cafeicultoras da região do Circuito das Águas, todas de pequenos produtores, cadastradas no Projeto Qualidade do Café, iniciativa da Fundação Dowe Egberts, da empresa holandesa Sara Lee.

 

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