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Fórum dos leitores

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br de segunda-feira, 31/8/2020

Por Fórum dos Leitores
Atualização:

URGÊNCIA NACIONAL

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Que o Brasil é um país difícil de ser administrado por causa das grandes diferenças sociais não há dúvidas, e o editorial Os pobres de Bolsonaro (28/8, A3) deixa claro sobre a prioridade do governo Bolsonaro em criar a transferência de renda e deixar de lado as reformas que gerem empregos. O ideal, mesmo, seria executar simultaneamente a transferência de renda aos mais necessitados e as reformas econômicas que gerem empregos, porém o problema crucial do atual governo, bem como de governos anteriores, é o gasto com privilégios dos servidores públicos – direitos adquiridos –, bem como as dificuldades para as privatizações. Em 2019 foram desembolsados R$ 928 bilhões para pagar servidores públicos federais, estaduais e municipais das três esferas do poder, o equivalente a 13,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Enquanto os gastos com saúde somaram 3,9% do PIB, a educação recebeu 6% do PIB, de acordo com os cálculos do Instituto Millenium. Será que existem dúvidas sobre a urgência de uma reforma administrativa?

Edgard Gobbi

edgardgobbi@gmail.com

Campinas

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NEM POR MILAGRE

Não é possível fazer omelete sem quebrar ovos, como pretende o governo federal. Para criar mecanismos de transferência de renda sem aumentar a já alta carga tributária, é preciso coragem para torná-la menos regressiva, reduzindo os impostos indiretos sobre consumo, compensada pela tributação sobre dividendos e criação de faixas adicionais no IRPF para rendas superiores. Além disso, fazer uma verdadeira reforma administrativa, que não se resume aos altos salários da burocracia pública, mas, principalmente, à revisão e simplificação dos processos administrativos, adotando sistemas digitais de gestão disponíveis. Desse modo, terá associado a qualidade com o aumento de renda com redução de gastos.

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Alberto Mac Dowell de Figueiredo

amdfigueiredo@terra.com.br

São Carlos

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ARREPENDIMENTO FATAL

CONTiNUA APÓS PUBLICIDADE

Paulo Guedes, o (im)Posto Ipiranga do Jumito, ilustre desconhecido, que não consegue colocar em prática suas teorias, com formação na Escola de Chicago e pensamentos de Boston e, pasmem, considerado pelos cegos ideológicos neobolsonaristas como o “maior ministro da Economia” que o País já teve, depois de 18 meses na pasta prometeu o Big Bang da economia mundial e vai entregar um simples traque (ou será truque?): a nova e repaginada CPMF, agora incidindo sobre toda entrada e saída de qualquer movimentação financeira. Simplesmente genial. Poucos ousaram ter essa ideia asinina, ou asnática, se preferirem. O chefão, que prometeu mais de uma vez não criar mais impostos nem ressuscitar essa excrescência, agradece e promete investir todo o valor arrecadado na sua Bolsanário-Brasil, a garantia suprema de compra de votos, tanto criticada por ele quando deputado do baixíssimo clero, mas agora vista como a salvação de sua lavoura. Votamos neste troglodita e colhemos, agora, o fruto dessa lamentável escolha.

Renato Otto Ortlepp

renatotto@hotmail.com

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São Paulo

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BOLSONARO USA GUEDES

O ministro Paulo Guedes não tem por que fazer piadinha idiota a respeito de ter levado um “carrinho” de Bolsonaro, enquanto o País continua num vai da valsa sem fim. Guedes fica entre ser um trouxa, usado pelo presidente que faz propaganda em cima dele, ou um cumplice. Não há terceira alternativa.

Laércio Zanini

spettro@uol.com.br

Garça

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AGONIA

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Impressionante o que faz o poder com as pessoas. Paulo Guedes, ministro do “tudo bem a semana que vem”, sendo destratado pelo chefe em praça pública, se apega ao cargo e perde a dignidade. Convenhamos que quem vem se destacando é Rodrigo Maia, que realmente está regendo os acontecimentos. Até quando vai essa agonia?

Cecilia Centurion

ceciliacenturion.g@gmail.com

São Paulo

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REELEIÇÃO NO SENADO

Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, respectivamente, estão fazendo manobras no Supremo Tribunal Federal (STF) para viabilizar a reeleição para seus cargos, proibida pela Constituição. Vamos ver o quanto esta Constituição é flexível para atender a interesses escusos.

Luiz Frid

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luiz.frid@globomail.com

São Paulo

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A CONSTITUIÇÃO E OS INTERESSES

Como é fácil para Maia e Alcolumbre “defenderem” a Constituição quando lhes interessa e, por outro lado, “retalharem-na” por meio de emendas espúrias que favoreçam suas vorazes ambições. E parece que contam com anuência de certos ministros do STF, aqueles cuja tarefa princeps é defender o texto constitucional. Em termos de lei, vamos de mal a pior...

Sandra Maria Gonçalves

sandgon46@gmail.com

São Paulo 

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NA GAVETA

A política no Brasil não é um jogo em que se luta por ideias e projetos segundo ideologias que diferem entre as pessoas e os grupos, mas se caracteriza apenas por uma igual luta, entre os políticos, pelo poder que, em verdade, visa à obtenção de dinheiro, não importando se tal obtenção se dê de modo sujo, imoral ou, ainda, assassino. Mas por que, mesmo, senhor Rodrigo Maia, o projeto do senador Randolfe, que extingue o desagradável privilégio de foro, dorme, engavetado pelo senhor há dois anos, no mesmo berço esplêndido que todos os que são omissos e ineptos para as mudanças que se reclamam?

Marcelo G. Jorge Feres

marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

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O AMARELO

Observa-se, com certa perplexidade, que setores da esquerda brasileira passaram, de uns tempos para cá, a pregar pela mídia aliada o uso da cor amarela para simbolizar as atividades da respectiva corrente ideológica, substituindo o tradicional vermelho que sempre a caracterizou. O mais surpreendente, porém, é que tentam vincular a referida nova tonalidade à prática democrática. Qual será a razão de tal migração cromática? É provável que ela seja motivada pelo fato de a antiga coloração estar associada aos sucessivos fracassos resultantes de experimentos práticos do comunismo, simbolizados principalmente pela derrubada do Muro de Berlim e marcados pelas penúrias de países como Cuba e Coreia do Norte, embora na China, segunda potência mundial, o regime político ditatorial de esquerda coexista em equilíbrio meio instável com um tal capitalismo de Estado, o que garante a permanência rubra em sua bandeira e em peças de propaganda. É importante salientar aos cardeais da esquerda daqui da Terra de Pindorama que não é a mudança da cor que recuperará o respeito perdido ao longo dos 14 anos que estiveram no poder, e sim uma atividade decente e construtiva, não baseada em mentiras.

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Paulo Roberto Gotaç

pgotac@gmail.com

Rio de Janeiro

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CORRUPÇÃO NO RIO DE JANEIRO

Nada que não possa piorar. O vice-governador do Estado do Rio, Claudio Castro, que assumirá o posto do governador Wilson Witzel, afastado, também está sendo investigado. Só falta ele ser afastado também e quem assume é o presidente da Assembleia Legislativa, deputado André Cecíliano, que também foi denunciado. E aí só restou o presidente do Tribunal de Justiça do Rio para assumir a governança do Estado. Brincadeira. Os poderes públicos no Brasil estão podres. Não me surpreende que em razão disso o crime avance e domine áreas. Não está na hora de um basta nisso, não? A democracia no Brasil está podre, fétida.

Panayotis Poulis

ppoulis46@gmail.com

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Rio de Janeiro

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A CASA CAIU

O sr. Wilson Witzel, afastado do governo do Rio de Janeiro, chamou de canalha e vagabundo o ex-secretário de Saúde Edmar Santos. Em decorrência de denúncias de fraude na compra de respiradores, Witzel exonerou Edmar Santos e o nomeou na Secretaria de Acompanhamento da Covid-19, através de atos publicados na mesma edição do Diário Oficial. Essa estranha nomeação foi suspensa pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. É por demais suspeito ver o governador se esforçar para manter seu secretário em cargo de confiança, apesar das contundentes denúncias, e agora vê-lo atirando pedras nele por ter efetuado delação premiada, entregando todo o esquema existente. Sr. Witzel, a casa caiu. Pede para sair!

Jomar Avena Barbosa

joavena@terra.com.br

Rio de Janeiro

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A HISTÓRIA SE REPETE

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Wilson Witzel é afastado do governo do Rio de Janeiro. Quanto tempo vai durar esse afastamento? Witzel também foi eleito na esteira de Jair Bolsonaro. Tinha a bandeira da ética e da transparência, além de vender a imagem de que tinha sido juiz. E daí, onde ficam as promessas depois de eleito? Ocorre que o sofrido povo carioca acreditou na conversa de Witzel e, cansado de ser roubado, elegeu para o governo da cidade maravilhosa este cidadão que se ancorou em discurso demagógico de fazer diferente dos cinco governadores que o antecederam. A história se mostrou igual. Fraudes na Saúde, com desvios de recursos destinados a salvar o povo carioca da covid-19. Enfim, o Rio de Janeiro continua lindo, mas os políticos...

Izabel Avallone

izabelavallone@gmail.com

São Paulo

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UM SANTO NA CADEIA

Um abissal desaforo e absurdo prender, em casa, numa cobertura da Barra da Tijuca, o santo pastor que teve a honra de batizar o imaculado Jair Bolsonaro. 

Vicente Limongi Netto

limonginetto@hotmail.com

Brasília 

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DE JANEIRO A DEZEMBRO

Rio de Janeiro, dominado pelo crime organizado e assaltado por governadores, de janeiro a dezembro. Até quando?

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

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TRADIÇÕES CARIOCAS

Deu nas redes sociais: “Tradições cariocas: réveillon, carnaval e prisão de governador”. Sempre jurando maior rigor na escolha de seus representantes nas próximas eleições, o irreverente carioca “segue o domingo feliz”. Um dia, a gente acertará! Que seja breve...

Celso David de Oliveira

david.celso@gmail.com

Rio de Janeiro

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O BRASIL E AS VACINAS CONTRA COVID-19

No momento em que a pandemia do coronavírus dá sinais de desaceleração, o Brasil se apressa buscando as vacinas. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se prepara para produzir a fórmula da Universidade Oxford (Inglaterra), o Instituto Butantã (São Paulo) a chinesa Coronavac, e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) a russa Sputnik V. São Paulo e Paraná negociam com o governo situações análogas à da Fiocruz, que é federal. Com isso, poderemos ter vacinas ainda este ano. A vacinação é importante para livrar a população das restrições sanitárias que sobram da pandemia e têm de ser mantidas para evitar a reinfecção. É importante que o setor tenha todo o aporte financeiro e logístico para levar avante a tarefa de garantir a sanidade da população. E que os políticos, que tanto divergiram durante a pandemia, assimilem a lição de que, diante do perigo, todos perdem se não estiverem unidos e fortes...

Dirceu Cardoso Gonçalves

aspomilpm@terra.com.br

São Paulo

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‘O SUS SOB PRESSÃO’

Sobre o editorial O SUS sob pressão (29/8, A3), quando é que irão prestar atenção às ditas organizações sociais que dominam a área da saúde? Seria um bom primeiro passo para evitar desperdício de dinheiro público.

Ana Lucia Amaral

anamaral@uol.com.br

São Paulo

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FRACASSO

A pandemia deixou claro que a administração da saúde, quer municipal ou estadual, via organizações sociais, é um fracasso e facilita enormemente a corrupção endêmica que assola o nosso país.

Antonio Manoel Vasques Gomes

amavago@gmail.com

Rio de Janeiro

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O VALOR DO SUS

Permitam-me sugerir que se discuta a sugestão de recomendar a indicação para Prêmio Nobel as atividades do SUS brasileiro, que através de seus servidores abnegados salvaram a vida de dezenas de milhares de vidas em nosso país.

João Paulo Garcia

jotapege39@gmail.com

São Paulo