PUBLICIDADE

Fórum dos Leitores

Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores
Atualização:

Perspectivas

PUBLICIDADE

Iceberg Brasil

Vereador do Rio de Janeiro discute compra de vacinas. Pai do vereador, contrário a vacinas, preconiza uso inócuo de “remédio preventivo”. Ministério da Saúde tenta aumentar espectro terapêutico mudando a bula de medicamento. Governador do Distrito Federal recebe verba para seu governo e a destina ao Piauí. Pesquisas revelam que em 2022 Lulla pode ser eleito já no primeiro turno. Só pra “conferir”, uns e outros querem voto impresso. E isso é só uma pequena parte visível do imenso iceberg Brasil. Não sei quanto à vocês aí, mas se o mundo girar só um pouquinho mais devagar, eu desço...

A. FERNANDESSTANDYBALL@HOTMAIL.COM

SÃO PAULO

*

Cenário sombrio’

O Brasil terá um decisivo encontro com seu destino no próximo ano. Editorial do Estado com o título acima (14/5, A3) expôs o pior dos mundos possíveis ao analisar a pesquisa Datafolha que revela a possibilidade de Lula e Bolsonaro polarizarem a eleição presidencial de 2022. Uma nação dividida entre uma falsa esquerda burra e uma reacionária extrema direita raivosa levaria o Brasil ao total colapso econômico-social. A estridência dos extremos populistas, ampliada pelas redes antissociais, pode causar uma falsa amplitude de sua predominância. A maioria silenciosa precisa sair de sua perigosa resignação e atuar de maneira decisiva para acordar a Nação e evitar esse impasse pernicioso, apontando novo caminho para a política nacional. As pessoas de bom senso, com conhecimento e discernimento do que é melhor para o País, precisam dar um basta a esse domínio dos oportunistas e exigir uma mudança de rumos para a administração do Brasil. Não somos uma republiqueta. Somos uma grande nação, num momento decisivo de sua História, em que a competência e a sabedoria se fazem necessárias no comando do País. Ou morreremos todos abraçados às nossas vãs esperanças.

Publicidade

PAULO SERGIO ARISI  PAULO.ARISI@GMAIL.COM

PORTO ALEGRE

*

A Nação quer mais

Segundo o Datafolha, os mais bem colocados para a eleição presidencial de 2022 são dois populistas, com dificuldades de conduzir o País. O Brasil não foi feito para amadores. Incapazes de políticas que minimizem a desigualdade da população brasileira. Cooptados por elites interesseiras para abocanhar o maior filão do butim. A desigualdade está na raiz da formação brasileira. Espraia-se na estrutura socioeconômica de uma sociedade que se ergueu tendo como pilar a escravidão. Isso é visto no mercado de trabalho, na educação, no acesso aos serviços de saúde. É um salve-se quem puder. Um mundo político baseado na ideia nefasta de que todos são iguais, mas uns são mais iguais que outros. Um momento de reflexão para toda a sociedade brasileira: na eleição do ano que vem é preciso que a parte judiciosa do sistema político, líderes empresariais, intelectuais e institucionais sejam capazes de pensar no longo prazo, que suas ideias mostrem resultados práticos em curto prazo e convençam os eleitores da necessidade de fazer sacrifícios para que haja desenvolvimento.

ANÍZIO MENUCHI AMENUCHI@UOL.COM.BR

PRAIA GRANDE

*

Pelé tinha razão

Publicidade

Chega de esquerdopatas! Chega de psicopatas! Chega de políticos que só pensam no próprio bolso! Onde estão os verdadeiros estadistas? Está na hora de aprendermos a votar e escolher quem nos honre.

Muda, Brasil!

MILTON BULACH MBULACH@GMAIL.COM

CAMPINAS

*

Terceira via

Muito boa e importante a observação do leitor sr. Laércio Zanini (Eterno Terceiro Mundo, 14/5). Precisamos pensar seriamente numa terceira e boa opção para presidente da República. Estamos vendo e vivendo o resultado da briga Lula x Bolsonaro. Qual o resultado de ambas as administrações? Benefícios? Produção? Vamos continuar assim no futuro?

ROBERTO DA COSTA MANSO VASCONCELLOS VETROBERTOCMV@UOL.COM.BR

Publicidade

SÃO JOÃO DA BOA VISTA

*

Maniqueísmo

Agora que o “inocente e injustiçado” passa à frente do “negacionista, incontrolável e contraditório” nas pesquisas, emerge, sim, a necessidade absoluta de uma terceira via que possa elevar a nossa autoestima e nos reapresentar positivamente ao mundo. O maniqueísmo político está nos deixando no mato sem cachorro. Anular o voto seria uma desanimadora opção.

DÉCIO ANTÔNIO DAMIN DECIODAMIN@GMAIL.COM

PORTO ALEGRE

*

Grande chance

Os decepcionados com o atual governo e os que não querem ver um ex-presidiário como presidente da República vão procurar outros candidatos para confiar o seu voto. As chances do pretendente, a chamada terceira via, ao posto máximo da Nação vão ser enormes e com certeza ele chegará ao segundo turno. Ainda é muito cedo para as pesquisas determinarem um cenário eleitoral concreto.

Publicidade

REINNER CARLOS DE OLIVEIRA REINNERCARLOS@UOL.COM.BR

ARAÇATUBA

*

Ser líder é semear a concórdia

Para escaparmos do eixo PT-Centrão-Bolsonaro, em 2022, só com uma liderança capaz de nos convencer de que sua intenção princeps é semear a concórdia. É livrar-nos da guerra verbal que nos assola e envergonha cotidianamente, travestida de “debate democrático” e que rompe amizades e famílias. É ter respeito pela ciência. Estou farta dos ideais parciais: “pelo Brasil”, “pela democracia”, “pelos ideais republicanos”, “pela diversidade”, “pelo meio ambiente”, etc. Somos seres inteiros, o planeta é inteiro, está tudo interligado e precisamos de alguém que seja, do fundo do seu coração, pró-vida e pró-paz, que defenda essas ideias com firmeza, dignidade e altivez. Alguma sugestão?

SANDRA MARIA GONÇALVES SANDGON46@GMAIL.COM

SÃO PAULO

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

Publicidade

JUSTIÇA LERDA E CEGA

Renan Calheiros, coberto por um telhado de vidro, respondendo a pelo menos dez processos, saiu da penumbra e tornou-se relator da CPI da Covid-19 .Encorajado pela nova função, pediu ao STF para negar habeas corpus ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazzuelo, o principal depoente da investigação. O STF poderia aproveitar a oportunidade desengavetar e dar andamento aos processos do “coronel” Calheiros e de todos os políticos que devem explicações à sociedade brasileira. Ter o mandato cassado por decisão judicial é o caminho para o fim da impunidade.

José Alcides Muller josealcidesmuller@hotmail.com

Avaré

*

A RESPOSTA QUE TERIA SALVADO MILHARES DE VIDAS

O Brasil deveria ter respondido da seguinte forma ao laboratório Pfizer: “Obrigado pela oferta de vacinas, SIM, o Brasil deseja adquirir a maior quantidade possível e receber as vacinas o quanto antes. Parabéns pela excelência do trabalho deste que é um dos maiores laboratórios farmacêuticos do mundo. Favor acertar os detalhes legais do contrato com a AGU e os detalhes técnicos com a Anvisa e o Ministério da Saúde. Atenciosamente, Governo brasileiro”. Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

Publicidade

*

O PIOR VÍRUS TEM NOME E SOBRENOME   Mais um importante passo dado pela CPI da Covid. Ora, ficou esclarecido que o governo federal, representado por Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e Braga Neto, desdenhou das várias ofertas feitas pela farmacêutica Pfizer, enquanto todos os países fechavam e aceitavam as condições impostas. Também ficou claro que o vereador Carlos Bolsonaro – que não faz parte do governo federal – participou e interagiu negativamente contra a Pfizer. Educado, firme, tranquilo e esclarecedor, o gerente geral da Pfizer, Carlos Murillo, colocou os pingos nos is e mostrou que o Brasil ignorou três ofertas em agosto passado. Com esse negacionismo, o governo prevaricou também quando o presidente disse que era um vírus de laboratório e desdenhou das relações econômicas e vacinais com a China. Na verdade, o pior vírus que assola o Brasil tem nome e sobrenome: Jair Messias Bolsonaro e Famiglia!     

Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

*

UM GOVERNO ESTULTO E IGNARO

O depoimento de Carlos Murillo, da Pfizer na América Latina, reforça a suspeita de “gabinete paralelo” e explica muitas coisas que eram incompreensíveis para a maioria da população. O exemplo mais gritante para mim foi o surgimento de Olavo de Carvalho, que se intitula ″filósofo autodidata″, defendendo algumas teorias estrambóticas, que têm vários seguidores no Brasil, entre eles, os filhos do presidente. Carvalho indicou vários ministros do atual governo federal, entre eles os ex-titulares da Educação e das Relações Exteriores, que causaram extraordinários prejuízos ao País. Ao revelar que o filho do presidente Carlos Bolsonaro, sem cargo no governo federal, e dois assessores participaram das reuniões sobre vacina, para mim, Murillo esclareceu completamente a estúpida decisão de atingir a imunidade de rebanho da população por contágio, em lugar de atingi-la pela vacinação. A sequência de ofertas da Pfizer e as recusas do governo federal nos permitirão agora estabelecer um intervalo, dentro do qual poderemos ter uma estimativa de quantos patrícios nossos podem ter morrido por causa dessa insana decisão. Em se confirmando o que me parece ser a explicação de tantos absurdos no governo Bolsonaro, o presidente e esses seus assessores, além daqueles que concordaram em participar dessa ignorância, devem ser processados pelo que causaram ao País. Se prestarmos atenção à sequência dos números dos que faleceram por causa da covid-19 até agora, as previsões dos médicos, de que alcançaremos até o final deste semestre pelo menos 500 mil mortos pela pandemia, se realizarão com certeza Ora, isso corresponde à população de Florianópolis, a capital de Santa Catarina. Não por acaso, no Orçamento Federal deste ano, a Educação, as universidades em particular, recebeu dotações ridículas, bem condizentes com a importância que o presidente lhe dá. Parece que estamos em um filme de terror.

Gilberto Pacini benetazzos@bol.com.br

São Paulo

Publicidade

*

O SILÊNCIO DO GENERAL PAZUELLO

Com a decisão do STF, garantindo que o ex-ministro da Saúde  Eduardo Pazuello  possa ficar calado na CPI da Covid-19, o general terá de engolir a seco as perguntas dos senadores da oposição que, com a CPI instalada,  querem buscar os responsáveis pelas omissões que levaram a mais de 430 mil mortes de brasileiros inocentes e sem acesso às vacinas, que não foram adquiridas em 2020. Vamos aguardar o silêncio ensurdecedor do general contra  o  fogo dos  mísseis dos senadores disparados contra ele na CPI. Vergonha nacional.

José Pedro Naisser jpnaisser@hotmail.com 

Curitiba

*

DEPOIMENTO CALADO

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguiu blindar o obediente e submisso ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello no aguardado depoimento que dará à CPI da Covid no próximo dia 19 (número da covid), de forma a ter direito a permanecer em silêncio (!), ser acompanhado por advogados e não sofrer quaisquer ameaças ou constrangimentos físicos ou morais, como ser preso. Só mesmo neste macunaímico país de ponta-cabeça, um depoimento será prestado de boca fechada. Pode?!Pobre Brasil...

J. S. Decol decoljs@gmail.com

Publicidade

São Paulo

*

O QUE PAZUELLO DIRÁ

Não entendi bem a estratégia do governo em solicitar e receber do ministro Lewandowski o direito de Pazuello ficar em silêncio na CPI da Covid, não se autoincriminando. Se Renan e os senadores têm dois neurônios, e Renan os tem de sobra, farão perguntas que, obrigado a responder e não podendo mentir, o ex-ministro terá de apontar o dedo para alguém, não? Isso não é altamente desvantajoso para Bolsonaro et caterva?

Sandra Maria Gonçalves sandgon46@gmail.com

São Paulo

*

MENTIRAS ESCLARECIDAS

De nada adiantou o ex-secretário de comunicação da Presidência Fábio Wajngarten, só para proteger Jair Bolsonaro, ter mentido na CPI da Pandemia.   Já que, no depoimento da última quinta-feira, 13, prestado por Carlos Murillo, gerente-geral da Pfizer para a América Latina, seus esclarecimentos comprometem ainda mais o Planalto.  Murillo confirmou que desde agosto de 2020, e por três vezes, tentou vender a vacina da Pfizer. E na maioria das vezes foi desprezada essa oportunidade por orientação do presidente Bolsonaro. Mais grave ainda é que, numa destas reuniões no Planalto, ficou clara a existência de um estranho “gabinete paralelo”, com a participação nas negociações com a Pfizer do filho do presidente vereador Carlos Bolsonaro e de Filipe Martins, assessor da Presidência para assuntos internacionais. Absurdo e de estarrecer, também, quando sabemos que Bolsonaro não fez essa compra em novembro de 2020.  Porque, já no mês de dezembro, 1,5 milhão de vacinas seriam entregues!  E, de um total de 100 milhões de doses, entre janeiro e abril de 2021, outros 18,5 milhões de doses. O que teria evitado milhares de mortes e outros milhares de brasileiros não seriam infectados! Esse é o perfil perverso deste presidente, sem interesse em salvar vidas nesta pandemia. Ele não pode ficar impune!  Ainda afirmou que, além de cara, jamais iria tomar essa vacina da Pfizer, porque não queria virar “jacaré”. Mas, por pressão, somente assinou o contrato no mês de março deste ano. E o Brasil, hoje, acumula mais de 430 mil mortes.

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

*

FALTA DE INSUMO PARA A VACINA

Sem insumo, O Instituto Butantan interrompe produção de Coronavac, e a previsão para maio é de metade da produção. Já é pouco o número de doses, agora enfrentamos a falta de insumo, que vem da China, e que dia após dia, é caluniada pela família Bolsonaro.

Marcos Barbosa micabarbosa@gmail.com

Casa Branca

*

OS RESPONSÁVEIS

Quando a história retratar a pandemia do coronavírus como a pior tragédia humanitária dos últimos 100 anos, vai apontar que muitos mortos ou sequelados foram vítimas pela ação ou omissão de alguns líderes mundiais no enfrentamento da crise. Dentre eles, com maior ou menor participação: ex-presidente americano Donald Trump; o presidente mexicano, Andrés Obrador; o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson; o  premiê indiano, Narendra Modi; o  presidente russo, Vladimir Putin; além do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

Jorge de Jesus Longato financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi-Mirim

*

TEMPOS COMPLICADOS DA HISTÓRIA

Nunca na história da humanidade recente tivemos momentos tão complicados como agora, agravados também pela atual pandemia de covid-19. O aceleramento das tecnologias virtuais permitiu que as informações se tornassem instantâneas e não mais escondidas, deixando expostas como nunca as fragilidades das lideranças globais, produzindo revoltas na opinião pública de todos os países. Os analistas do comportamento humano ainda não conseguiram dimensionar os efeitos que essa fantástica realidade provocará na sociedade global. Perplexos, aguardam o futuro para definirem com exatidão o que está acontecendo na sociedade como um todo.

José de Anchieta Nobre de Almeida josedalmedia@globo.com

Rio de Janeiro

*

SUSPEIÇÃO SUPREMA

O ministro blindou o colega, impedindo uma investigação sobre venda de sentenças. No Brasil, como de praxe, “todas as instituições estão funcionando normalmente”...

 Ademir Fernandes standyball@hotmail.com

São Paulo

*

MAIS UM

Mais um escândalo noticiado como nota de rodapé. Na última sexta-feira o ministro Fachin, cada vez mais controverso, deu a última carta branca para a corrupção que sabidamente corre solta pelo Judiciário, ao impedir a investigação de um de seus pares, que sabidamente tem problemas de relacionamento com a boa ética. Fico com medo dessa minha última frase, porque já não vivemos em um Estado Democrático de Direito e temo que o exercício do meu direito de livre expressão leve togados a simplesmente decidir pela minha prisão. Sim, porque prisão arbitrária vale para quem se manifesta contra o STF, mas prisão de notórios corruptos e investigação de poderosos, não. Nossa Constituição de 1988 está morta, o anúncio só não saiu no jornal. Será que precisaremos de mortos nas ruas, como ocorreu no Chile, para que finalmente tenhamos uma Carta Magna digna do nosso amado país? Procura-se um estadista.

Oscar Thompson oscarthompson@hotmail.com

Santana de Parnaíba

*

O DESMONTE DO CONHECIMENTO’ (Estadão, A3, 15/5)

Educação, saúde, saneamento, transportes, etc., nunca tiveram prioridade alguma em governo algum, Bolsonaro apenas não é exceção. Para haver prioridade há que haver políticas, que é muito diferente de politicagens. O que temos é politicagem, a prioridade é o interesse mesquinho do político. Bolsonaro apenas não conseguiu ser exceção.

Ariovaldo Batista arioba06@hotmail.com

São Bernardo do Campo

*

INFLAÇÃO

No campo, na cidade e em todos os lugares a inflação está absurdamente elevada e, o pior, vem acompanhada de uma desaceleração do crescimento da economia, a provocar  perda salarial e muita dificuldade para a maioria da população ter acesso aos alimentos básicos. O controle da moeda estrangeira é fundamental, abertura da concorrência e limitar a ganância de alguns setores, que insistem, em plena pandemia, em remarcar preços acima da tabela geral dos índices oficiais registrados.

Yvette Kfouri Abrao abraoc@uol.com.br

São Paulo

*

CRIMES FINANCEIROS

Jonas Jaimovick, que aplicou golpe financeiro multimilionário em milhares de investidores por meio da gestora fraudulenta JJ Invest, foi condenado a três anos de prisão pela Justiça Federal do Rio, pena esta convertida para um pagamento de 15 salários mínimos a instituições beneficentes e a prestação de serviço comunitário. Assim, Jaimovick será solto e recorrerá em liberdade. Já nos EUA, o também megafraudador Bernie Madoff, que fora condenado por crimes semelhantes a 150 anos de prisão, acabou morrendo na prisão. Ou seja, por aqui, o crime financeiro compensa e os criminosos de colarinho branco continuam a dar as cartas. Mas como não podemos, no Brasil, politizar nada, nem mesmo as vidas que se perdem com a falta de recursos públicos, eis os ladrões, que são obrigados a pegar em armas, mas não em canetas, sendo tratados com os rigores da lei, enquanto os das canetas saem por aí entregando cestas básicas e sonhando com cargos públicos eletivos.

Marcelo Gomes Jorge Feres marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

*

ELEIÇÃO COM VOTO GRAVADO

Tenho uma sugestão para as próximas eleições: a votação seria feita nos caixas das agências eletrônicas do nosso sistema bancário. Existem aproximadamente 300 mil, a maioria possuindo mais de uma máquina.

Os votos seriam arquivados, podendo ser impressos. O custo das urnas eletrônicas seria praticamente nulo, sem necessidade de transportes, custo apenas da instalação do software.O título eleitoral poderia ser eletrônico, com senha e código, ou o voto poderia ser feito no próprio celular devidamente habilitado. Essa sugestão já foi enviada à CCJ do Congresso.

Decio Fischetti  etcmkt@terra.com.br

São Paulo

*

COMO EXECUTAR O CENSO IBGE 2021

 Muito se tem criticado sobre o eventual cancelamento do censo de 2021 pelo IBGE, pela redução dos valores no Orçamento aprovado pelo Congresso e Executivo.

Os grandes especialistas, inclusive os ex-presidentes do IBGE, consideram que não executar a pesquisa nacional é uma falha que vai deixar muitas organizações sem dados para a programação de políticas públicas e sociais. Só sabem criticar sem oferecer soluções.

Com a expansão do uso da internet, o IBGE  pode inovar e executar o Censo de 2021 com o uso de programas desenvolvidos para assinaturas contratuais, os Signs, como o Dcusign, o Adobe Sign, com todas as ferramentas necessárias para, num toque de botão, enviar formulários próprios do Censo do IBGE para milhões de cidadãos responderem, com a devida garantia de resposta correta com privacidade. Com os dados coletados pela internet e devidamente compilados, parte-se para a segunda etapa que deve ser a visita presencial àquelas famílias e pessoas sem internet, e assim completar a pesquisa.

Provavelmente, um censo deste tipo, parte digital, parte presencial, deve reduzir o custo para muito abaixo de R$ 1 bilhão, ante o custo de R$ 2 bilhões previsto pelo IBGE. O administrador público deve inovar para servir à sociedade e ao país e contribuir para o desenvolvimento sustentável.

Takashi Sanefuji sanefujit@gmail.com

São Paulo

*