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Opinião|Saber inglês não é opcional

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Atualização:

Já vou avisando que não estou sendo patrocinado por nenhuma escola de idiomas. Escrevo este texto por pura convicção. A fluência no inglês deixou de ser – já há algum tempo – um diferencial no currículo dos jovens tornando-se uma necessidade básica.

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Até algumas décadas atrás considerávamos o inglês como algo acessório. O idioma poderia ser importante dependendo da carreira mas, fundamentalmente, o grande atrativo era viajar pelo mundo com liberdade e facilidade.

No mundo de hoje, cada vez mais interconectado, a situação mudou. A proficiência no inglês não é apenas um diferencial, mas sim uma necessidade para a inserção bem-sucedida em diversas àreas da sociedade.

Uma evidência importante é a predominância da língua nas páginas da rede mundial de computadores. Segundo o site statista.com, 58,8% do conteúdo da internet é em inglês, enquanto apenas 1,5% das páginas se apresentam em português. São quarenta vezes mais páginas em inglês do que em português.

Não há dúvidas que a expansão do horizonte do conhecimento e compreensão do mundo serão muito mais amplas se dominarmos o inglês. Imaginem a quantidade disponível de literatura e pesquisas acadêmicas; de inovações cientificas e tecnológicas; de notícias e reportagens. Enfim, não saber inglês nos dias de hoje equivale a viver num verdadeiro confinamento cultural e informacional.

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Mas, se mesmo com todos os argumentos cuidadosamente arrolados nos parágrafos acima, ainda remanecerem leitores céticos com relação ao tema, usarei a minha bala de prata.

Trata-se do recente artigo publicado no New York Times cujo título é “Aprender um novo idioma pode prevenir a demência?”. A demência, muito característica de doenças como Alzheimer, passou a ser mais comum na medida em que nos tornamos mais longevos. Segundo especialistas, saber falar mais de um idioma é saudável para o nosso cérebro.

O beneficio cognitivo ocorre porque o cérebro precisa inibir a língua nativa para buscar as palavras corretas no outro idioma. Sendo assim, quanto mais praticarmos uma língua estrangeira, maior será o treinamento cognitivo do cérebro que, por sua vez, estará mais protegido da demência.

Por tudo isso, se você não domina o inglês, não perca mais tempo. Saber inglês não é opcional!

Convidado deste artigo

Foto do autor Fernando Goldsztein
Fernando Goldszteinsaiba mais

Fernando Goldsztein
Fundador d The Medulloblastoma Initiative, membro do Conselho da Childrens National Foundation
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Estadão.

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