O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai assumir, ainda em dezembro, a presidência do D20, o grupo das 20 maiores instituições financeiras de longo prazo do mundo. Eleito por unanimidade para dois anos de mandato, o banco público terá como prioridade a transição energética.
“Esse espaço talvez seja um dos mais relevantes para pensarmos uma estratégia capaz de enfrentar essa dramática crise climática que estamos atravessando. Temos um grande desafio na transição energética e na descarbonização da indústria. Isso deveria estar no topo das nossas prioridades”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
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A eleição do BNDES para comandar o D20 se deu durante a COP-28, em Dubai. Mercadante integrou a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na presidência do G20, o BNDES promete liderar, junto ao Banco Europeu de Investimento (BEI), articulações com o setores público e privado para investimentos em infraestrutura. Também quer o desenvolvimento de projetos que acelerem a transição para cidades inteligentes e sustentáveis, de acordo com comunicado do banco público antecipado à Coluna.
Instituições financeiras de longo prazo são aquelas que têm baixa dependência de liquidez de curto prazo graças a recursos estáveis. “O D20 visa promover o papel do financiamento de longo prazo na condução do desenvolvimento económico e do crescimento sustentável em todo o mundo”, diz o site da entidade.