BRASÍLIA - A Total Linhas Aéreas disse, por escrito, que não há irregularidades na sua recente contratação pelos Correios. "Na realidade, a ECT (Correios) fixa no momento da licitação um preço de referência. Ficamos com 4,9% acima desta estimativa. Como é de conhecimento público, a planilha que forma este preço não contempla todos os custos inerentes à operação, como, por exemplo, estruturação de bases. Vale ressaltar que os contratos possuem cláusulas específicas de penalização/multas, sendo bastante leoninos neste sentido", disse.
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Conforme revelou o Estado na edição de domingo, 10, a Total confirma que chegou a negociar com a Master Top Linhas Aéreas (MTA). "A MTA nos solicitou uma cotação para realização de alguns voos de fretamento, mas não houve a concretização do negócio", disse. A intenção da nova direção dos Correios é unir MTA e Total e transformá-las no embrião da nova empresa de logística do governo. Isso poderia explicar o esforço da estatal para aprovar a contratação da Total. Em agosto, além da negociação de fretamento, as duas empresas chegaram a discutir uma atuação jurídica em conjunto.
Questionada sobre a nova empresa do governo, a Total respondeu: "Em função do excepcional crescimento que vem acontecendo em nossa economia, e logicamente refletindo diretamente no setor de Transportes da ECT, não temos duvidas que, a partir de 2011, algumas ações para melhor adequação da atual malha deverão ser tomadas. Com relação à nova empresa de logística, temos conhecimento, por meio da imprensa, sobre algumas ações neste sentido, mas não fomos participados oficialmente pela ECT".