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Flávio Bolsonaro diz que Lula deveria ‘dormir em embaixada ou quartel’ para economizar; veja vídeo

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai do senador, passou duas noites na Embaixada da Hungria há dois meses, após ter passaporte apreendido em investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado

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Foto do author Julia Camim
Por Julia Camim
Atualização:

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ironizou, nesta quarta-feira, 17, os gastos do governo federal com viagens e sugeriu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fosse “dormir em uma embaixada ou em um quartel militar para economizar um pouco de dinheiro público”. A declaração ocorreu durante a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do quinquênio na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

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Antes de votar a PEC que concede um “bônus” na remuneração de magistrados, procuradores e promotores, o senador criticou a mudança nas metas para as contas públicas em 2025 e 2026, anunciada pelo governo na segunda-feira, 15.

“Nem nos pequenos exemplos o governo Lula se preocupa com o dinheiro público. Basta ver os passeios internacionais de Lula. Não se preocupa um segundo em dar exemplo e, de repente, ir dormir em uma embaixada ou em um quartel militar”, disse.

Em fevereiro, o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se hospedou na Embaixada da Hungria durante duas noites, depois de ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal (PF) durante operação que apura suposta tentativa de golpe de Estado. A defesa do ex-presidente negou que a estadia dele no local se deu por busca de asilo político.

Flávio Bolsonaro em sessão na CCJ do Senado Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Segundo Flávio, se o governo se preocupasse com a meta fiscal estabelecida, “em vez de mudar a meta, quando vê que não vai atingir, faria um esforço para reduzir despesas”.

Ao manifestar o voto favorável à aprovação da PEC, o parlamentar disse que o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) de 5% do salário das carreiras da magistratura e do Ministério Público (MP) a cada cinco anos é uma questão de “meritocracia”, já que permite que profissionais com mais tempo de carreira recebam mais pelo serviço.

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