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Márcio França parabeniza Lula por ‘trazer’ Tarcísio para apoiar o governo

Ministro foi desalojado da pasta de Portos e Aeroportos para acomodar Silvio Costa Filho, do Republicanos, partido do governador de São Paulo

Foto do author Caio Spechoto
Por Caio Spechoto (Broadcast)
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro Márcio França, que deixa a pasta de Portos e Aeroportos para dar espaço ao Republicanos no governo, publicou uma foto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O PSB tem criticado Lula por tirar espaço do partido para abrigar legendas que apoiaram Jair Bolsonaro em 2022.

“Saúdo o Lula por trazer para o governo Tarcísio de Freitas e seu partido para nos apoiar. O Brasil voltou!”, escreveu França na publicação da foto. A manifestação foi em sua conta no Instagram. Márcio França e Tarcísio são adversários políticos em São Paulo.

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O Planalto anunciou que o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) assumirá Portos e Aeroportos. França irá para um ministério que será criado. Como mostrou a Coluna do Estadão, ninguém sabe ainda o nome da pasta.

Na nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), a 38.ª pasta do governo Lula foi chamada de Micro e Pequena Empresa. Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, no último dia 29, o presidente havia dito que criaria o Ministério da Pequena e Média Empresa, das Cooperativas e dos Empreendedores Individuais.

Pouco antes do anúncio oficial sobre a transferência de Márcio França do comando de Portos e Aeroportos para outra divisão da Esplanada, porém, auxiliares de Lula afirmavam que o novo ministério seria batizado com o seguinte nome: Empreendedorismo, Cooperativismo e Economia Criativa, como revelou a Coluna. E houve até quem encaixasse um “e Inovação” nessa nomenclatura.

Além da chegada de Silvio Costa Filho para o governo, o Planalto também anunciou a troca no ministério dos Esportes para abrigar o Centrão. Ana Moser foi demitida para dar lugar ao deputado federal André Fufuca (PP-MA) correligionário do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Como mostrou o Estadão, aliados da agora ex-ministra ficaram revoltados com a postura do governo, que não citou Ana Moser na nota oficial que confirmou a reforma ministerial.

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