PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Em votação sobre piso da enfermagem, senadores querem tirar ônus da União

PUBLICIDADE

Previsto para ir à votação no Senado, o projeto que promete destravar o piso da enfermagem, paralisado pelo STF, é tratado nos bastidores como um divisor de águas. O texto deverá delimitar se a União deve bancar ou não gastos extras com pisos salariais de categorias que trabalham para Estados e municípios. Como mostrou o Estadão, há 156 profissões que pleiteiam o mesmo tratamento. Com a votação desta semana, senadores desejam passar a mensagem que, ao destravar cerca de R$ 27 bi em recursos de prefeitos e governadores, a União não vai assumir o pagamento dos trabalhadores, mas só ajudar na transição - a fonte serão os orçamentos de cada ente. Ou seja, pelo menos em Brasília já se sabe quem pagará a conta.

Rodrigo Pacheco Foto: Pedro França / Agência Senado

PUBLICIDADE

LIBERA. A ajuda é formada por recursos da União transferidos para o combate à Covid mas represados. Senadores esperam que Luís Roberto Barroso, do STF, libere o piso prometido pelos políticos com vistas à eleição.

BABEL. O piso da enfermagem produziu uma confusão de números. O Ministério da Saúde vê impacto de R$ 22,5 bilhões para o setor público e privado; os comitês dos secretários estaduais e municipais de saúde (Conass e Conassems) calcularam R$ 26,5 bi apenas para o setor público. Já a Confederação Nacional dos Municípios tem previsão de R$ 10,5 bi para as prefeituras.

Pronto, falei!

Publicidade

O deputado federal Sóstenes Cavancante (União-RJ). Foto: Divulgação/União Brasil

Sóstenes Cavalcante, deputado federal (PL-RJ)

"Acredito que os institutos de pesquisa estão subestimando a vantagem de Jair Bolsonaro no eleitorado do segmento evangélico. Vão se surpreender".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.