A Polícia Civil de São Paulo deflagrou na manhã desta quarta-feira, 8, a segunda fase da operação Salvis Salutem, que investiga uma quadrilha responsável por furtar insumos do Hospital e Maternidade Salvalus, na Mooca. Os crimes ocorrem há pelo menos dois anos. Ao todo, 10 pessoas foram presas na capital, entre funcionários da instituição e receptores. Através dos 14 mandados de busca e apreensão expedidos, a polícia conseguiu apreender unidades de álcool em gel, curativos, cateteres, PVRs (instrumento para medir pressão sanguínea), material cirúrgico, computadores, automóveis e 50 mil máscaras cirúrgicas.
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“Esporadicamente, eles iam subtraindo um número que era imperceptível. Quando chegamos na fase da pandemia do coronavírus, o olho cresceu e pensaram em vender mais para ganhar dinheiro. Foram tantas coisas, que os funcionários do hospital perceberam”, explica o delegado Percival de Alcântara, da 1ª Delegacia Seccional da Capital.
De acordo com ele, um dos homens detidos e que trabalhava no almoxarifado do Salvalus é dono de uma loja de automóveis, o que leva a investigação a acreditar na hipótese de que os veículos roubados seriam desmontados para revenda. A polícia também trabalha com a hipótese de que os insumos hospitalares eram repassados para varejistas do próprio setor, que depois voltavam a comercializar os produtos a preços mais caros que o habitual.
A identificação dos suspeitos foi possível após a análise de câmeras de vigilância do hospital, através das quais foi possível ver o grupo desviando o material ainda no almoxarifado. A polícia estima que apenas o furto das 50 mil máscaras tenha rendido um lucro de aproximadamente R$ 400 mil.
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