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Petróleo tem novo pico histórico, a US$115,54 o barril

Preço do barril da Opep também bate recorde histórico ao ser negociado a US$ 106,65

Por Nathália Ferreira e da Agência Estado

Os contratos futuros de petróleo atingiram novas máximas, refletindo a desvalorização do dólar em relação ao euro mais cedo, que dá suporte aos preços das commodities. O recuo nos estoques semanais de petróleo nos EUA e a queda na utilização das refinarias, divulgados na última quarta, também contribuem para a valorização dos contratos, disseram analistas, mas a alta já atrai algumas realizações de lucro. O petróleo tipo Brent na ICE atingiu a marca de US$ 113,38 por barril pela primeira vez, enquanto o petróleo WTI alcançou a máxima de US$ 115,54. Veja também: Petróleo renova recorde com dólar fraco e problemas na oferta Petróleo bate recordes em Londres e Nova York País pode ter o terceiro maior campo de petróleo do mundo Para especialista, ANP se antecipou ao falar sobre reserva Reservas colocam País entre 5 maiores produtores de petróleo O sobe e desce do dólar  Veja os efeitos da desvalorização do dólar O preço do barril da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) também alcançou um novo recorde histórico ao ser negociado na quarta-feira a US$ 106,65, informou nesta quinta-feira, 17, em Viena o secretário do grupo petroleiro. A cesta Opep, que contém 13 tipos de petróleo, um para cada país membro da organização, subiu na quarta-feira US$ 0,92 (0,9%). As altas do preço da cesta Opep acontecem de forma paralela aos máximos históricos registrados pelos crus de referência nos EUA e Europa, o WTI e o Brent, respectivamente. Às 7h56 (de Brasília), o Brent para junho avançava 0,08%, para US$ 112,75 por barril, enquanto o petróleo WTI para maio tinha alta de 0,04%, para US$ 114,96 o barril. Mais cedo, o euro renovou o recorde em relação ao dólar, em US$ 1,5985. Às 7h57 (de Brasília), o euro tinha leve baixa de 0,14%, para US$ 1,5926. "No geral, está um tanto claro que os investidores não estão preparados para liquidar os futuros de petróleo no momento, com interesse dos fundos e de especuladores, que buscam melhor retorno nas commodities", disse Andrey Kryuchenkov, da Sucden Research. "Enquanto o dólar estiver sob pressão, os participantes do mercado irão comprar ouro, petróleo e outras commodities." Segundo analistas, três dias seguidos de recorde nos preços continuam atraindo os investidores para o mercado de petróleo, mas o vencimento das opções sobre o contrato de maio na Nymex pode influenciar a movimentação do mercado, elevando o potencial de volatilidade nos negócios mais tarde. Os operadores também estão de olho no impacto da greve em diversos portos franceses hoje, incluindo o ponto de distribuição de petróleo Fos-Lavera, onde quatro grandes refinarias estão localizadas, e o porto de Nantes-St. Nazaire, que inclui o terminal Donges, de 230.000 barris por dia. As informações são da Dow Jones. (com Efe)

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