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Resultado das construtoras não anima investidor

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Por Redação

O ano promete continuar difícil para as construtoras e incorporadoras listadas na Bolsa. A temporada de divulgação de resultados que terminou na semana passada deixou claro que as empresas ainda não conseguiram resolver seus problemas - e que vai levar um tempo até que elas apresentem balanços saudáveis e confiáveis. "Sabíamos que os números não viriam tão bons, mas eles acabaram sendo piores do que estávamos esperando", diz Flávio Conde, analista de mercado imobiliário da corretora do Banif. No primeiro trimestre do ano, o lucro da MRV caiu 24% e o da PDG, 85,8%. A Tecnisa teve prejuízo de R$ 11 milhões. Os problemas com custos de obra que estouraram o orçamento de algumas empresas no ano passado voltaram a aparecer. Ao revisar 20% de seus projetos, a Brookfield identificou perdas de R$ 30,7 milhões com gastos nos canteiros de obra que superaram as previsões - ou seja, há grandes chances de que esses ajustes gerem prejuízo nos próximos meses também. Além de reconhecer perdas com a safra problemática de lançamentos feitos há três ou quatro anos, as incorporadoras mostraram que ainda sofrem com os atrasos de obra. É o caso da Rossi que previa entregar entre 18 mil e 20 mil unidades em 2012 mas irá repassar aos clientes algo entre 16 mil e 18 mil. Outro ponto negativo dos balanços das construtoras foram os cancelamentos de vendas (ou distratos) - que costumam aparecer quando clientes não conseguem financiamento bancário.

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