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Elaine Thompson supera rival novamente e vence nos 100m na Diamond League

Sensação do atletismo feminino nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a jamaicana Elaine Thompson voltou a protagonizar duelo com a holandesa Dafne Schippers, nesta sexta-feira. E, como aconteceu nos últimos três encontros, Thompson levou a melhor. Em Bruxelas, na última etapa da temporada da Diamond League, a jamaicana faturou a medalha de ouro na tradicional prova dos 100 metros.

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Por Redação

Em mais um duelo entre as duas velocistas que dominaram as últimas duas temporadas do atletismo, Thompson cruzou a linha de chegada na frente, com o tempo de 10s72, o terceiro melhor da temporada - estas três marcas foram todas obtidas pela jamaicana. Schippers ficou em segundo, com 10s97, e a jamaicana Christania Williams terminou em terceiro, com 11s09.

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Foi o quarto revés seguido de Schippers diante de Thompson. A velocista da Holanda foi batida duas vezes na Olimpíada do Rio de Janeiro - nas provas de 100 e 200 metros, ambas com medalha de ouro para a jamaicana - e também na etapa de Zurique da Diamond League, no dia 1º deste mês, nos 200 metros.

"Agora eu posso finalmente voltar para casa", comemorou Thompson, ao finalizar sua longa e desgastante temporada. "Se eu pudesse resumir tudo em uma palavra, eu diria que foi 'maravilhoso'", disse a atleta, que conquistou dois ouros e uma prata no Rio-2016 e se sagrou campeã da temporada da Diamond League nos 100 metros.

Já Dafne Schippers encerrou a temporada com o título da Diamond League nos 200 metros, sua especialidade. Ela foi medalha de prata na prova no Rio-2016, atrás somente da maior rival, e quinta colocada nos 100m.

Outra estrela dos Jogos do Rio a competir em Bruxelas foi a sul-africana Caster Semenya. Com amplo domínio na prova dos 800 metros nos últimos meses, o que lhe rendeu até o ouro na Olimpíada, a corredora se destacou nesta sexta nos 400m. Buscando uma forte reação no trecho final da prova, ela venceu com o tempo de 50s40. A norte-americana Courtney Okolo levou a prata, com 50s51, empatando com a jamaicana Stephenie McPherson, com o mesmo tempo.

Na prova dos 5.000 metros, a etíope Almaz Ayana confirmou o favoritismo ao vencer com a marca de 14min18s99. Porém, decepcionou a torcida, que esperava por um recorde mundial - a marca de 14min11s15 segue com a compatriota Tirunesh Dibaba. A expectativa se justifica pelo grande desempenho no Rio-2016, quando impôs nova marca mundial nos 10.000 metros.

A queniana Hellen Onsando Obiri chegou em segundo lugar, com o tempo de 14min25s78. Em terceiro, ficou a também etíope Senbere Teferi, com 14min29s82.

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No salto triplo, a colombiana Caterine Ibargüen confirmou o favoritismo. Já com o título da Diamond League garantido, ela venceu novamente, com a marca de 14,66 metros. A casaque Olga Rypakova levou a prata, com 14,41m, e a portuguesa Patricia Mamona faturou o bronze, com 14,16m.

No masculino, o destaque da etapa foi o espanhol Orlando Ortega. Dono do título da temporada, ele venceu a prova dos 110 metros com barreiras, com o tempo de 13s08. Ele foi seguido dos franceses Pascal Martinot-Lagarde (13s12) e Wilhem Belocian (13s32).

Na prova do lançamento de disco, o sueco Daniel Stahl venceu com 65,78 metros. O polonês Piotr Malachowski (65,27m) e o austríaco Lukas Weisshaidinger (64,73m) completaram o pódio. Nos 200 metros, que não contou com os principais atletas da prova, o jamaicano Julian Forte levou a melhor ao finalizar a distância com 19s97, distante do recorde mundial, de 19s19, do compatriota Usain Bolt.