Palmeiras e Corinthians podem se juntar ao São Paulo em uma temporada de imposição e supremacia do futebol paulista. Os rivais têm chance de dar alegria aos seus torcedores nesta semana em competições sul-americanas. O São Paulo já fez a sua parte ao roubar do Flamengo a Copa do Brasil. No sábado, o time bateu os “reservas” do Corinthians de virada no Morumbi pelo Brasileirão.
Não será fácil para corintianos e palmeirenses. Mas a condição do time de Mano Menezes é bem mais complicada, e não somente pelo fato de jogar na casa do adversário. O Corinthians visita o Fortaleza para saber quem vai para a final da Copa Sul-americana após empate na Neo Química Arena. Vai ser o primeiro jogo de Mano no comando da equipe, depois de sua contratação para o lugar de Vanderlei Luxemburgo.
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Na derrota de sábado para o São Paulo, ele teve de cumprir suspensão de quando ainda era treinador do Internacional, de modo que não pôde ficar à beira do gramado. O Corinthians é mais fraco do que o Fortaleza. O time não vem jogando bem. Contra o campeão da Copa do Brasil, Mano poupou seus titulares, mesmo sabendo dos riscos que corre no Brasileirão. Isso quer dizer que o clube não jogou a toalha na Sul-americana. Time por time, o Fortaleza é melhor e mais bem arrumado, com jogadores entrosados de anos sob o comando de Juan Pablo Vojvoda.
Vai decidir em casa e diante de sua apaixonada torcida. Mas tem de ganhar. Quem passar entre os brasileiros nesta terça-feira vai enfrentar um dos semifinalista da competição entre LDU e Defensa y Justicia, provavelmente o time do Equador, que ganhou na ida por 3 a 0. O empate em Fortaleza leva a decisão para os pênaltis.
Dois dias pra frente, na quinta, tem Palmeiras e Boca Juniors. A condição dos resultados é a mesma: empate no primeiro confronto e decisão aberta para o segundo. Nenhum palmeirense duvida do poder do adversário argentino. Com o Boca não se brinca.
Mas a condição do Palmeiras, comparada à do Corinthians, é melhor. O Palmeiras tem mais time do que o Boca, mesmo com todos os problemas nas últimas partidas, como falta de pontaria e criatividade, sem Dudu e com os garotos da base como opções. Abel usou esses meninos diante do Bragantino no Brasileirão.
O Palmeiras joga contra o Boca no Allianz, portanto com a torcida a seu favor, o oposto do que se viu na La Bombonera. O estádio vai tremer. O que não muda em relação ao Corinthians é a necessidade de vencer para chegar à final da Libertadores. Empate é pênalti. O time de Abel tenta o seu quarto título sul-americano. Se passar, encara outro brasileiro na decisão: Internacional e Fluminense. Apesar das dificuldades, tanto Corinthians quanto Palmeiras têm chances de se igualar ao São Paulo em conquistas grandes em 2023.