Não é verdade que fazer gargarejo com água morna, sal e vinagre elimine o vírus que causa a covid-19. Esse conselho sem embasamento científico foi compartilhado mais de 24 mil vezes em pouco mais de 24 horas no Facebook. Embora o gargarejo possa aliviar sintomas causados pelo novo coronavírus, como a dor de garganta, ainda não existe um remédio ou terapia específico para curar a doença.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), alguns remédios caseiros podem oferecer conforto e aliviar sintomas, mas não existe um remédio comprovadamente eficaz para curar ou prevenir a covid-19.
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O Ministério da Saúde também desmentiu o boato de que a temperatura da água possa influenciar no tratamento do novo coronavírus. "A temperatura do corpo humano é de pelo menos 36°C, assim, beber água a uma temperatura de 26 a 27 °C não traz benefício algum em relação à prevenção ou eliminação da covid-19, uma vez que no corpo humano o vírus tolera temperatura de pelo menos 36°C", informou o ministério.
As medidas de prevenção incluem medidas simples de higiene e etiqueta respiratória.
Este boato também foi desmentido pela AFP Checamos.
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Veja outras informações falsas sobre o coronavírus que circulam no WhatsApp.
Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.
Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.