70 pessoas morrem em bombardeio israelense em Gaza, segundo ministério da Saúde do Hamas

O bombardeio destruiu várias casas no campo de Al Maghazi, na região central da Faixa de Gaza, de acordo com o ministério da Saúde, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas

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Por Redação

O ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, apontou que pelo menos 70 pessoas morreram em um bombardeio israelense que atingiu um campo de refugiados na Faixa de Gaza neste domingo, 24. O balanço não pôde ser confirmado até o momento por fontes independentes.

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O bombardeio destruiu várias casas no campo de Al Maghazi, na região central da Faixa de Gaza, de acordo com o ministério da Saúde, que anteriormente havia relatado 45 mortos e depois 60.

O Exército israelense, ao ser consultado pela AFP, afirmou estar realizando “verificações” a respeito. O porta-voz do ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al Qudra, declarou que o ataque destruiu “um bloco de residências” e que o “número (de vítimas) pode aumentar”, dada a grande quantidade de famílias que moram no local.

Civis palestinos deslocados fazem pão na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza  Foto: Haitham Imad/EFE

O ministério controlado pelo grupo terrorista Hamas também destacou que dez membros de uma mesma família morreram em outro bombardeio israelense, no campo de refugiados de Jabalia, no norte do enclave palestino.

De acordo com as autoridades de saúde de Gaza, mais de 20 mil palestinos já foram mortos desde que o inicio da guerra começou, no dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense e mataram 1.200 pessoas.

Pressão

Neste final de semana, as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que 15 soldados morreram durante combates contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. “A guerra nos cobra um preço muito elevado, mas não temos outra escolha senão continuar a lutar”, apontou o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em um pronunciamento neste domingo.

A administração Netanyahu tem sido criticada pelos israelenses por conta das falhas de segurança no dia 7 de outubro e pelas decisões políticas que fortaleceram o grupo terrorista Hamas nos últimos anos.

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“Com o tempo, o público terá dificuldade em ignorar o elevado preço pago, bem como a suspeita de que os objetivos que foram anunciados ainda estão longe de serem alcançados”, apontou Amos Harel, analista de assuntos militares do jornal israelense Haaretz./AP e AFP

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