‘Interceptamos. Bloqueamos. Juntos ganharemos’, diz Netanyahu após ataque do Irã a Israel

Primeiro ministro se reuniu com autoridades militares na manhã deste domingo, 14, para discutir ações após ataque; ministro da Defesa diz que ‘campanha não terminou’

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Por Redação
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O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu afirmou neste domingo, 14, que Israel irá derrotar o Irã em sua primeira mensagem pública após o ataque deste sábado, 13. Ao todo, mais de 300 drones e mísseis foram lançados pelo Irã em direção ao território israelense, a maioria interceptada e sem causar vítimas fatais.

“Interceptamos. Bloqueamos. Juntos ganharemos”, publicou Netanyahu em sua conta no X, após uma reunião de avaliação com o integrante do gabinete de guerra, ministro Benny Gantz, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant.

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Segundo informou o exército de Israel no início deste domingo, dos cerca de 170 drones que o Irã lançou, nenhum atingiu solo israelense, enquanto 25 dos 30 mísseis de cruzeiro foram interceptados, assim como os mais de 120 mísseis balísticos.

A única pessoa ferida com gravidade durante o ataque foi uma menina de 7 anos do sul do país, ferida na cabeça com o impacto de estilhaços e que foi levada inconsciente para um hospital na região de Negev.

Mais de 300 drones e mísseis foram lançados pelo Irã em direção ao território israelense, a maioria interceptada e sem causar vítimas fatais Foto: Tomer Neuberg/AP

Mohamed, pai da menina cuja identidade não foi divulgada, disse que os estilhaços caíram sobre sua tenda, perto do povoado beduíno de Arad, depois da interceptação de um projétil por volta das duas da manhã, no horário local, de acordo com o jornal Times of Israel.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, agradeceu em uma publicação no X aos aliados de Israel, principalmente os EUA, por “frustrar este ataque de maneira incomparável” e chamou o Irã de “estado terrorista”.

“As Forças de Defesa de Israel operaram de maneira extraordinária durante a noite e seguirão preparadas para qualquer cenário”, afirmou o ministro. “A campanha ainda não terminou e estamos alertas e fortes”./EFE

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