O PT aceitou que ficará sem a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em 2024 e agora foca em assumir a relatoria do Orçamento de 2025, além das comissões de Saúde e de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional. Como mostrou o Estadão, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aventou permanecer no comando da CCJ e chegou a articular com o Centrão colocar um aliado no colegiado, mas por fim deve prevalecer o acordo firmado no ano passado com o PL, que quer comandar a comissão.
No ano passado, PT e PL chegaram a um entendimento nas negociações das presidências das comissões: o petista Rui Falcão (SP) ficou com a presidência da CCJ, enquanto o bolsonarista Luiz Carlos Motta (SP) assumiu a relatoria do Orçamento de 2024. Por esse acordo, os papéis agora se invertem: o PL fica com a CCJ e o PT com o Orçamento.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/NBWH3NPLJFFHBC5IGTCWKGY4PY.jpg?quality=80&auth=09fb42018f76568a6d2ec4605367b6d223dcf78af6d2f04fffc89b86eb8b40da&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/NBWH3NPLJFFHBC5IGTCWKGY4PY.jpg?quality=80&auth=09fb42018f76568a6d2ec4605367b6d223dcf78af6d2f04fffc89b86eb8b40da&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/NBWH3NPLJFFHBC5IGTCWKGY4PY.jpg?quality=80&auth=09fb42018f76568a6d2ec4605367b6d223dcf78af6d2f04fffc89b86eb8b40da&width=1200 1322w)
A nova rodada de negociações pelas presidências e composições das comissões já começou e deve ser finalizada até o início de março, quando os novos titulares assumem.
Como adiantou a Coluna do Estadão, o PT também trabalha para colocar um aliado, mesmo que de outro partido, no comando da Comissão de Segurança Pública, para blindar o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.