EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

PSDB confirma chapa única em SP mas sem definir presidente

Convenção estadual da sigla está marcada para 25 de fevereiro

PUBLICIDADE

Foto do author Roseann Kennedy
Por Roseann Kennedy
Atualização:

O PSDB de São Paulo protocolou chapa única para a convenção estadual da sigla, marcada para o dia 25 de fevereiro. No entanto, o partido ainda não tem um nome escolhido para disputar a presidência da legenda, que tenta sobreviver às sequelas deixadas pelas prévias da corrida presidencial de 2022.

PUBLICIDADE

“Estou empenhado em unir o partido em prol do projeto 2026. Mais importante do que um nome para a executiva estadual é o conceito de partido que queremos”, afirmou o presidente da comissão provisória da sigla no Estado, Paulo Serra.

Desde as prévias de 2022, o partido rachou entre os grupos que defendiam as candidaturas do ex-governador João Doria e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. O comando do diretório em São Paulo passou a ser alvo de disputa judicial e intervenção. Paulo Serra foi alçado ao comando provisório pelas mãos de Leite e com a determinação de juntar os pedaços no ninho tucano.

Como mostrou a Coluna do Estadão, os tucanos adiaram a convenção estadual da sigla, antes prevista para o dia 18 de fevereiro, justamente para fazer esforço concentrado em busca de consenso não somente sobre o presidente da sigla, mas também sobre quem ocupará os principais cargos do diretório estadual. Há pressa porque a janela partidária que antecede as eleições municipais de 2024 vai de 7 de março a 5 de abril. O partido teme perder filiados nas negociações para o pleito deste ano e quer que as tratativas já sejam tocadas com o novo presidente.

No final de janeiro, com bandeira branca hasteada, integrantes de diferentes correntes tucanas estiveram juntos e fizeram questão de divulgar selfie. Quem fez a foto foi Marco Vinholi. Ligado a João Doria, ele presidiu a sigla em São Paulo, mas não era reconhecido como um tucano raiz. No ano passado, por exemplo, Vinholi virou ‘persona non grata’ no PSDB porque participou de encontro do PL que marcou a filiação de cinco prefeitos tucanos ao partido de Jair Bolsonaro, como mostrou a Coluna do Estadão.

Publicidade

Os tucanos Marco Vinholi, Eduardo Cury, Duarte Nogueira, Paulo Serra, Carlos Balotta, José Aníbal e Ricardo Tripoli. Foto: PSDB/Ascom
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.