Após o incidente no início do ano, quando um Boeing 737 Max 9s voou cerca de 15 minutos com a porta aberta, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) recomendou que companhias aéreas inspecionem as portas de saída de emergência de um segundo modelo: o Boeing 737-900ER.
Em comunicado divulgado na noite de domingo, 21, a agência reguladora de aviação dos EUA afirmou o modelo tem o mesmo design de plugue de porta do jato 737 MAX 9 da Alaska Airlines envolvido em um incidente no dia 5 de janeiro.
Embora o 737-900ER não faça parte da linha MAX da Boeing, a FAA recomendou as inspeções como um passo “adicional de segurança”.
A Boeing entregou 505 unidades da aeronave 737-900ER para empresas como Alaska Airlines, United Airlines, Delta Air Lines e Lion Air, da Indonésia, segundo dados da própria empresa.
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Relembre o caso
Às 17h07 de 5 de janeiro deste ano, o voo 1282 da Alaska Airlines partiu de Portland com destino a Ontário, na Califórnia. Ele subiu para cerca de 16.000 pés, viajando a aproximadamente 440 milhas por hora.
O avião era novo, tendo sido certificado em novembro, de acordo com o registro de aeronaves da FAA. Ele entrou em serviço comercial naquele mês e, desde então, registrou 145 voos até então.
Por volta de 17h17, houve um barulho que lembrou uma explosão, a aeronave chacoalhou, as máscaras de oxigênio caíram e as luzes piscaram. O avião fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Portland, e ninguém ficou ferido - estavam a bordo 171 passageiros e seis tripulantes. /Com informações da Dow Jones Newswires