Coreógrafo mostra bastidores de como funcionava a estrutura da cobra da Viradouro; veja

Conheça o funcionamento da estrutura inovadora que levou a Escola de samba alvirrubra à vitória no Carnaval de 2024 do Rio de Janeiro

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Por Larissa Godoy
Atualização:

O segredo da cobra da Viradouro foi revelado. A impressionante serpente que circulou pela avenida durante o desfile da escola de samba Unidos do Viradouro, no encerramento dos desfiles do Grupo Especial, foi comandada por Wesley Torquato, um jovem bailarino de 23 anos.

Wesley Torquato mostra estrutura da cobra da Viradouro Foto: @wtorquato1 via Instagram

Contrariando as expectativas de que a serpente fosse um robô, Wesley explicou que controlava a alegoria manualmente, deitado em um skate dentro da estrutura, utilizando um controle para dirigir os movimentos da cobra. A técnica por trás dessa inovação foi compartilhada pelo próprio Wesley em suas redes sociais.

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Em um vídeo, ele demonstrou como funcionava o mecanismo de controle, oferecendo aos espectadores uma visão dos bastidores dessa criação única. No post do Instagram, o coreógrafo fez a revelação. “Sim! Eu sou a cobra da comissão da Viradouro! Ainda em êxtase com tudo que rolou ontem foi algo surreal vivido, não tenho palavras para agradecer, obrigado aos meus orixás que sempre me guiam”, escreveu.

A Unidos do Viradouro conquistou o título de campeã do carnaval do Rio de Janeiro em 2024. Representando a cidade de Niterói, a escola de samba destacou-se com um enredo focado na veneração das serpentes na cultura africana. Com o enredo Arroboboi, Dangbé, a Viradouro fez um apelo pela proteção à icônica cobra mítica, garantindo assim seu lugar de destaque no carnaval deste ano.

A onça de Paolla Oliveira

Além da cobra da Viradouro, Paolla Oliveira, com sua fantasia de onça, também foi destaque do carnaval de 2024. A atriz desfilou para a Grande Rio, sob o enredo de Nosso destino é ser Onça, como rainha de bateria, neste domingo, 11.

Em entrevista para o Gshow, o dono do ateliê responsável pelo projeto, Bruno Oliveira, explicou que o capacete foi feito com motor arduino (que coordena posição e movimento da máscara), além de sensores LED, localizados nos olhos da onça.

“A gente gosta muito de ousadia e dessas transformações. Foi o casamento perfeito com o que a Paolla estava buscando no momento e o que a gente gosta de realizar”, afirmou ele. A fantasia começou a ser produzida em setembro. Confira mais detalhes de como a estrutura funcionava.

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